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Essa série extensa e diversa se chama “Onde começa e termina?”, trazendo perguntas baseadas na minha pesquisa sobre o comportamento humano nos espaços. Por meio dela, exploro como ocupamos, respeitamos ou invadimos espaços, convidando o público a refletir sobre as dinâmicas invisíveis da convivência humana.

 

Combinando instalações e fotografias, construo narrativas visuais e sensoriais que abordam o espaço como algo essencial e multifacetado – privado, comunitário, gerador de memórias e conflitos. É neste contexto que apresento três subtemas centrais: “Por que somos grandes?”, “Quando estamos?” e “Somos trigêmeos?”.

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Por que somos grandes, brancos e vermelhos?

Nessa primeira obra, “Por que somos grandes, brancos e vermelhos?”, o vermelho aparece como um elemento visceral e universal representando que todos viemos do mesmo lugar.

O branco traz a fluidez da pureza que nasce em nossas vidas e que se desdobra em cada um de forma individual.  

Por que somos grandes, brancos e azuis?

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Por que somos grandes, brancos e azuis?

A obra em azul reflete as representações sociais e suas influências na percepção coletiva. O azul, associado ao conceito de "sangue azul", simboliza privilégio e nobreza.

As formas volumosas expressam como nossas identidades sociais ocupam espaços, muitas vezes moldadas pela herança e pelo status.

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Por que somos grandes, brancos e pretos?

O preto vem como  uma marca da nossa presença nos espaços com opostos que coexistem e dialogam.

O que pode parecer um diálogo, também representa a nossa sociedade onde cada pessoa busca entender seu espaço, as vezes buscando coexistir ou simplesmente ignorar o espaço do outro.

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Por que somos grandes, pretos e brancos?

Já no aspecto inverso a nossa marca fica presente na outra pessoa por quanto tempo? Qual nosso verdadeiro impacto? Como ainda, nossos corpos se tocam a partir de quase formarem outras novas estruturas e orgânicas?

A invisível barreira de nossos corpos iluminados por nossos atos.

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Por que somos grandes, pretos e azuis?

Por que somos grandes pretos e azuis, amplia o comportamento para um esfera ótica entre eu e você.

Se fixar seu olhar na forma azul clara do quadro e deixar-se preso a esse momento verá os efeitos que causamos como seres humanos.

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Por que somos grandes, pretos e vermelhos?

Por que somos grandes pretos e vermelhos pede o mesmo comportamento do quadro anterior para fixar o olhar e deixar-se banhar pelas cores durante alguns segundos.

​É como contemplar a si mesmo pelo olhar momentâneo do outro.

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Quando estamos todos juntos?

A ideia de múltiplos corpos ocupando um único espaço é explorada. Existe aqui, uma reflexão sobre o que significa viver em comunidade. E no quadro, uma intervenção em spray traz a visão de um espectador desse cenário.

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Quando estamos lado a lado?

Quando estamos lado a lado e nos sentimos pressionados e asfixiados pela situação ou pela nossa ansiedade.

O spray como intervenção acompanha essa situação, buscando entender nossos sentimentos.

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Somos trigêmeos e pretos?

Um diálogo entre elementos semelhantes mas não idênticos, representando a ideia de individualidade dentro da semelhança. O preto acentua o contraste entre os espaços comprimidos, simbolizando tensões internas compartilhadas.

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Somos trigêmeos e brancos?

A versão branca dos “trigêmeos” explora a pureza das relações em seus estágios iniciais. Evoca a ideia de começos – desde o nascimento até os primeiros passos de convivência.

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